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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Respeito ao torcedor

O esporte em geral é capaz de proporcionar grandes momentos; seja para quem pratica alguma modalidade, para quem ensina e/ou dirige, para quem organiza uma competição, para quem patrocina, para quem admira e aprecia uma modalidade esportiva qualquer ou mesmo para quem divulga.
Para o profissional esportivo ser escolhido para representar o país, por muito tempo foi a glória maior, digo foi porque nos dias de hoje, a sensação do torcedor é que alguns atletas dão mais importância ao interesse de equipes estrangeiras do que de uma convocação à seleção nacional.
Depois que esporte deixou de ser lazer e diversão e se torno negócio, acabou também o sentimento de patriotismo não só dos atletas, mas também de toda a cúpula esportiva.
Assim como já acontece com a política brasileira que a cada dia perde credibilidade por parte dos eleitores; se os dirigentes e organizadores dos nossos esportes não derem um pouco mais de atenção ao torcedor, que se não mantém pelo menos ajuda a manter os esportes mais populares, estes torcedores vão acabar perdendo a paixão por determinados esportes.
Alguns exemplos recentes como a convocação da seleção à copa do mundo de futebol na África e posteriormente após a eliminação, o resultado de pesquisa para saber quem os brasileiros queriam para substituir o Dunga, mostra que o torcedor entende tanto do esporte que acompanha quanto os dirigentes de tais modalidades esportivas.
A seleção convocada pelo Dunga não agradou os torcedores brasileiros e o resultado foi a eliminação da copa. Agora, a pesquisa mostrou a grande preferência pelo treinador Luiz Felipe Escolare, no entanto a CBF achou por bem convidar Muricy Ramalho, um ótimo técnico por sinal, mas não o escolhido dos torcedores.
Pra completar o começo errado, da seleção para a copa no Brasil, a direção do Fluminense que tem contrato com Muricy não o liberou mesmo visivelmente contra a vontade do técnico. Pergunto-me, não existe Hierarquia no futebol?
A CBF não pode exigir a liberação de atleta e/ou técnico para servir a seleção?
Na minha opinião deveria ter este poder!
Felizmente outro bom técnico o Mano Menezes aceitou o convite para dirigir a seleção e a direção do seu time, o Corinthians concordou mesmo estando na liderança do campeonato e correndo o risco de o novo treinador não conseguir manter a boa campanha que o Mano vinha fazendo com o time.
Parabéns ao Mano e à direção do Corinthians pelo espírito esportivo e pela consideração pelo torcedor brasileiro. Que o Mano tenha muito sucesso com
a seleção e que o Corinthians nem tanto. Meu time sendo o campeão o Corinthians pode ficar com qualquer posição no campeonato.
Tudo que o torcedor brasileiro quer é ver grandes espetáculos, é ver o esporte sendo levado a sério e a cima de tudo ser respeitado, afinal o torcedor paga para incentivar a equipe e dedicação, como fez, por exemplo, a seleção de vôlei na Argentina conquistando hoje, o nono titulo da liga mundial tornando-se o maior vencedor da liga.
Fato lamentável de hoje foi a atitude da Ferrari ordenando Felipe Massa a deixar Fernando Alonso ultrapassa-lo na ultima volta do GP da Alemanha cedendo o primeiro lugar na corrida ao Espanhol.
Sem comentário.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eleições 2010

É indiscutível a necessidade de todo cidadão participar e acompanhar de forma efetiva a política de seu país. Aquele papo de que não gosta de política não cola. O ser humano é político por natureza. Desde o momento em que começa a escolher entre o que gosta e o que não gosta, o sujeito já está usando o artifício da seleção, coptando o que mais lhe agrada e este é um artifício extremamente político.
No decorrer da vida são muitas as escolhas que o individuo tem de fazer. Seja nos relacionamentos, seja na vida profissional, seja nas decisões do cotidiano.
É verdade que quando se escolhe algo, se age come eleitor; no entanto, em muitos momentos fica clara a condição de candidato; como por exemplo, nos relacionamentos amorosos, nos relacionamentos de trabalho e em qualquer outra relação em que aja concorrência.
Toda essa ladainha, toda essa introdução pra dizer o quanto é difícil ser eleitor no Brasil. Quem se dispõe a cumprir com o dever cívico da forma mais correta, acompanhando atentamente a política do país, tem que ter estomago de medico legista.
Bastou começar a campanha eleitoral para aparecerem as denuncias contra os adversários. A estratégia dos partidos parece simples; um concorrente faz uma acusação qualquer ao outro, desvia o foco da mídia que passa a ter como pauta o desenrolar dos fatos, a investigação sobre o suposto delito, e não questiona o programa de governo dos candidatos. Até que chega o dia da votação e o eleitor vai votar sem ter o mínimo de informação para escolher o seu futuro governante.
As empresas publicitárias deveriam proibir o uso do termo “propaganda” nas campanhas eleitorais; porque propaganda é divulgação de produto ou serviço, ou seja, é apresentar o que se tem para oferecer; e o que se ver nas campanhas políticas é apresentação dos podres e/ou supostos podres dos adversários.
Faltam pouco mais de dois meses para a eleição de nosso futuro Presidente e até agora o que se ouviu mais foi acusações. Primeiro sobre um suposto dossiê; e agora, sobre envolvimento com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); o que remete a envolvimento com narcotráfico.
É a historia do macaco que não olha pro rabo.
Quando se procura muito, erros dos outros, é porque quer esconder os próprios erros.
Tem político no Brasil que só tem um objetivo na política: Fazer currículo.
Ocupar o maior número possível de cadeiras no menor espaço de tempo. Aí, assume uma cadeira e entrega a outro que não foi eleito para tal, para se candidatar a outra e assim sucessivamente até que o eleitor acorde e o queime de vez do cenário político nacional.
Já estive pensando para quem o candidato José Serra (PSDB-SP) vai entregar o Brasil, caso se eleja Presidente. Obama ou Cháves?
Quem sabe ele eleito faça uma reforma política e reduza os mandatos em geral para 2 anos; afinal ele não consegue ficar 4 anos ocupando uma cadeira.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ESPANHA É A GRANDE CAMPEÃ DA COPA DOS ERROS DE ARBITRAGEM

A copa do mundo que começou com um grupo de seleções das quais uma, a da França, conquistou a classificação com um gol de mão, no mínimo deveria ter tido uma arbitragem mais atenta.
A quem foi prejudicado pelos erros de arbitragem resta levantar a cabaça e recomeçar a preparação para a copa de 2014 aqui no Brasil.
Inegavelmente, passando por erros e acertos chegaram à grande final duas seleções indiscutíveis. Cada uma com seu estilo, porem, ambas com futebol competitivo, as duas seleções fizeram uma final cadenciada, com muita atenção e pouca ousadia.
Faltando 3 minutos para o final do segundo tempo da prorrogação a Holanda cobrou falta, a bola desviou na barreira e foi pela linha de fundo; pra não fugir à regra desta copa, o arbitro do jogo Howard Webb (Inglaterra) não deu o escanteio, na cobrança do tiro de meta a Espanha engatou um contraataque e fez o gol do titulo.
No lance ainda teve uma situação discutível, quando a bola foi lançada na área da Holanda Iniesta estava em posição de impedimento, a bola foi para Fàbregas que passou para o Iniesta que já havia saído da posição irregular e fez o gol espanhol.
Como futebol é um jogo de erros onde os times não podem errar e precisam aproveitar o erro do adversário, ganha também quem pode se beneficiar de eventuais falhas na aplicação das regras.
Não foi uma copa pra ficar na lembrança, pra deixar saudade. Não apresentou nem uma seleção extraordinária, nem uma partida espetacular; porem apresentou novas forças do futebol como a própria campeã Espanha, a volta de seleções consagradas, mas que não vinham fazendo boas campanhas em copas, como a Uruguaia e seleções que manteem a estabilidade de sempre como Alemanha e a vice-campeã Holanda que chegou ao seu terceiro vice-campeonato mundial de seleções.
As decepções desta copa ficaram por conta principalmente de França e Itália eliminadas na primeira fase.
Particularmente eu esperava mais das seleções africanas, no entanto, com exceção da seleção de Gana, as outras seleções do continente foram tão abaixo do esperado quanto foi a maioria das demais competidoras.
Apesar de terem conseguido passar às oitavas e serem eliminadas já em uma fase intermediaria do torneio, as seleções de Brasil e Argentina também deixaram a desejar, contudo, a América do Sul de forma geral foi bem representada e até teve por alguns minutos, o terceiro lugar da competição com Uruguai, que após virar o placar da partida na decisão do terceiro lugar com a Alemanha, acabou não resistindo ao bom futebol da seleção alemã e ficou apenas com o quarto lugar.
Fim da copa do mundo da África; começa a copa do mundo do Brasil. O mundo espera que seja uma grande competição, mas que seja, acima de tudo um grande espetáculo. Pra nos brasileiros o desejo é o mesmo, acrescido da esperança de muitas oportunidades de trabalho e dos nossos dirigentes esportivos mostrarem que são capazes de organizar um grande evento esportivo.
Chegou nossa vez de fazer a festa para o planeta admirar e se divertir.
Que venha 2014...Olé Brasil!!!

domingo, 11 de julho de 2010

Explosão de Plataforma

Já se passaram 82 dias da explosão da plataforma de petróleo no golfo do México e ainda não se encontrou uma solução para estancar o vazamento de óleo no mar.
O caso até parece está sendo abafado. A mídia em geral não tem dado muito destaque ao acontecimento que não tem sido tratado com a devida importância no tocante ao impacto sobre o meio ambiente, a fauna e a flora.
O acidente, que representa um grande desastre ecológico, vem sendo discutido como um acidente comum, enquanto milhares de litros de óleo são despejados todos os dias no mar do golfo. O resultado e o efeito desta catástrofe a esta altura é visível em algumas áreas onde a onda de óleo começa atingir a fauna, e alguns animais já estão sofrendo as conseqüências da morosidade das autoridades e dos responsáveis pelo desastre e pela busca de solução para o resolver o problema.
E se este acidente tivesse ocorrido no Brasil ou em outro pais do chamado terceiro mundo? Será estaria sendo tratado com o mesmo enfoque?
No mínimo teria dezenas de fiscais do meio ambiente, europeus e norteamericanos fiscalizando, multando e cobrando urgência na solução do problema.
Como os responsáveis pelos transtornos fazem parte do chamado primeiro mundo, que come sempre gosta de cobrar dos outros a conta da destruição do planeta, mas, nunca está disposto a contribuir para evitar tal destruição, as coisas estão correndo como se nada de grave estivesse acontecendo.
Os efeitos da catástrofe já começaram a aparecer e serão crescentes mesmo depois que se encontre uma solução para estancar o vazamento de óleo no fundo do mar.
O que se espera é que não se considero a questão resolvida ao achar uma solução definitiva para parar o vazamento, mas que se continue buscando também uma solução para eliminar e/ou recolher o óleo despejado no meio ambiente, para o bem de todos os habitantes deste já tão maltratado Planeta.

sábado, 10 de julho de 2010

CASO BRUNO

Todo individuo é inocente até que se prove o contrário, mas neste caso do goleiro Bruno do Flamengo acusado da suposta morte da modelo/garota de programa Eliza Samudio, por mais que ele possa ser inocente, na pior das hipóteses, foi muito irresponsável.
A começar por ter relação com uma garota de programa sem prevenção, depois por envolver meio mundo de pessoas em um caso particular e para completar a cadeia de atitudes impensadas, o desaparecimento da amante deixando para trás um rastro de indícios comprometedores que dificilmente conseguirá desmentir e se livrar das acusações as quais está sendo vitima.
Sabe-se que muitas garotas adotam como profissão cercar jogadores de futebol, pagodeiros, atores ou mesmo homens comuns que estejam na mídia. Cabe aos assediados serem cuidadosos para não serem laçados por elas.
Marcou bobeira, não conseguiu fugir do cerco, sai mais barato assumir o erro que tentar se livrar do problema, pais, a possibilidade de cometer erros maiores e piorar a situação é sempre maior quando se está com a cabeça tumultuada.
Histórias de pessoas que tiveram problemas na infância e conquistaram o sucesso com muita luta é de certa forma comum no meio artístico. Da mesma forma, a não administração da fama principalmente para quem a alcançou de forma meteórica, acaba quase sempre levando a pessoa a condições ainda mais complicadas que as já vividas antes de atingir o sucesso.
Este caso poderia ter sido solucionado de forma simples. Se a questão era reconhecer uma paternidade, teria sido muito menos dolorido e extremamente mais barato que o desfecho que está ganhando após as desastrosas ações que aparentemente foram tomadas.
Se o receio era de destruir a própria família, o resultado das ações supostamente adotadas não destruiu apenas a família, mas, uma imagem e uma carreira que despontavam de forma brilhante.
Que a lição sirva a outros que por ventura venham a passar por situação semelhante. Como dizia o Rei Roberto Carlos “Um erro não conserta o outro”.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

COPA DO MUNDO - TEM LARANJA NA FESTA DA FINAL

Após a saída do Brasil da copa do mundo da África, restou aos brasileiros torcer por uma seleção sulamericana para que o título ficasse na América.
Mas foi só a seleção brasileira se despedir da copa para os demais sulamericanos seguir o mesmo caminho.
A seleção de Dom Diego Maradona caiu de quatro logo no dia seguinte à saída do Brasil da competição.
O Paraguai sentiu saudade do ar das Américas e também pegou a estrada de volta.
Heroicamente permaneceu na luta a famosa Seleste, como é conhecida a seleção uruguaia, com dois títulos da competição, ambos históricos, um porque marcou o inicio do torneio, ou seja, a primeira copa do mundo de futebol em 1930, e o outro por ter sido conquistado em pleno Maracanã em 1950, em cima da seleção brasileira, hoje recordista de títulos mundiais com suas cinco conquistas.
Mas o Uruguai assim como o Brasil não conseguiu superar aquela que já foi chamada de laranja mecânica e que hoje não tem a mesma mobilidade envolvente em campo que tinha em 1974, mas que de lá para cá tem sido temida sempre, por ter estado presente quase sempre entre as quatro finalistas.
Com tranqüilidade a Holanda controlou a partida com o Uruguai e mostrou que só faz gol quem chuta. Aos 17 minutos do primeiro tempo Van Bronckhorst chutou de fora da área meio cruzado no ângulo sem defesa para Muslera, goleiro uruguaio, abrindo o marcador.
O Uruguai por sua vez aprendeu a lição e aos 40 minutos ainda no primeiro tempo, Forlan experimentou o goleiro Stekelenburg da Holanda, também de fora da área, e ele aceitou o gol de empate.
No segundo tempo os times continuavam iguais em campo até que Sneijder arriscou denovo de longe e fez o segundo da seleção holandesa aos 24 minutos. Três minutos depois quando a seleção uruguaia ainda tentava se recuperar do golpe holandês, Robben recebeu na área e cabeceou para o chão, no canto direito do goleiro uruguaio fazendo 3 a 1 e nocauteando de vez a seleção uruguaia que ainda tentou reagir; sufocou a Holanda nos últimos minutos da partida, ainda fez o segundo gol, mas não teve mais fôlego nem tempo pra empatar o jogo e provocar a prorrogação que lhe daria mais 30 minutos de vida na copa e a esperança de continuar na competição.
Com o placar de 3 a 2 contrário, o Uruguai, ultimo representante da América do Sul também está voltando para casa, e a Holanda vai para sua terceira final de copa do mundo contra Alemanha ou Espanha.
Particularmente eu gostaria de ver a Espanha na final. A Alemanha já tem três títulos, seria justo se nesta copa onde os atuais campeões e vice caíram ainda na primeira fase, e que os detentores de títulos foram caindo nas oitavas, decidissem o titulo duas seleções que ainda não sentiram o sabor de ser campeãs.
Tem laranja na final novamente, espero que não vire suco outra vez, como em 1974 contra a Alemanha e em 1978 contra a Argentina.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

COPA DO MUNDO, SEM BRASIL, A TORCIDA É DO URUGUAI

Depois de ver a seleção brasileira decepcionar na copa perdendo de virada para a seleção holandesa, assisti pela TV Gana e Uruguai. Confesso que estivo o tempo todo em cima do muro; queria que o Uruguai ganhasse por ser uma seleção Sulamericana como a brasileira; porem, por outro lado, queria que Gana ganhasse por ser a única seleção africana que permanecia na disputa da copa.
Valeu a pena pelo espetáculo, vi duas seleções dando à disputa, o valor que ela merece, e ao publico, o espetáculo que todos queriam ver.
Ambas as seleções estiveram todo tempo buscando o gol e Gana conseguiu em um chute de longe que o goleiro uruguaio Muslera não acompanhou a variação de trajetória da bola “Jabulane”.
O Uruguai conseguiu o empate, com méritos, no segundo tempo. Cobrando falta Forlan empatou o jogo. Os dois times se igualaram em disposição e vontade de vencer, mas o empate no tempo normal levou a decisão à prorrogação.
O empate em 0 a 0 na prorrogação levaria a disputa para as cobranças de pênaltis, mas em um ataque fulminante de Gana a defesa uruguaia teve que se virar para interceptar o bombardeio da seleção ganesa e numa atitude heróica o centroavante camisa nove do Uruguai, Suarez, cortou com a mão em cima da linha de gol, o que seria o gol da classificação ganesa e consequentimente, da desclassificação uruguaia.
A arbitragem marcou o pênalti e expulsou Suarez que saiu desolado. A atitude do jogador uruguaio foi heróica porque mesmo sabendo que poderia ser expulso e que seu time fatalmente perderia o jogo, optou por salvar sua seleção de tomar o gol aos quinze minutos do segundo tempo da prorrogação e apostou nas possibilidades de o juiz não marcar o pênalti, e de Gana não converter caso houvesse a marcação.
A tristeza do jogador ao sair de campo expulso, foi tomada por uma avalanche de alegria quando antes mesmo de descer para o vestiário viu a cobrança de pênalti feita pelo zagueiro Gyan de Gana explodir na trave superior.
A decisão foi para os pênaltis, e a atitude do atacante Uruguaio salvando mesmo que de forma temporária, sua equipe, foi recompensada com a classificação do Uruguai às quartas de final da copa ao vencer Gana por 4 a 2 nas penalidades.
Pra quem sonhava com uma final Sulamericana entre Brasil e Argentina, já que o Brasil saiu fora, pra não ter que torcer pros argentinos o Uruguai é uma ótima opção.

COPA DO MUNDO, O SONHO ACABOU DENOVO!

Mais uma vez ficamos pelo caminho.
Repetindo a campanha da copa da Alemanha em 2006, a Seleção brasileira de futebol novamente está voltando pra casa mais cedo do que nos torcedores esperávamos.
Depois de um primeiro tempo de certa forma tranqüilo, digo de certa forma porque a seleção já entrou em campo visivelmente nervosa, vimos um segundo tempo desastroso.
A seleção holandesa que deve ter estudado a brasileira e percebido o descontrole emocional de alguns jogadores, entrou em campo determinada a fazer cenas e os jogadores brasileiros entraram na onda.
A cada encenação dos holandeses os brasileiros queriam tirar satisfação. O Brasil deveria responder às provocações da Holanda na bola, com jogadas de habilidade, e foi o que fez com um lançamento brilhante de Felipe Melo, Robinho que já havia marcado um gol no jogo anulado pela arbitragem por posição irregular, pegou de primeira sem dar tempo à chegada dos zagueiros e sem defesa para o goleiro.
Saindo na frente no placar a seleção do Brasil passou a ter o jogo nas mãos e poderia até ter ampliador o marcador, Kaká até que tentou mais goleiro impediu fazendo uma grande defesa. Faltou à seleção brasileira no primeiro tempo, vontade de ganhar a partida e o primeiro tempo terminou mesmo com um magro 1 a 0 para o Brasil.
No segundo tempo, bom, ai já faltou tudo ao Brasil; faltou controle emocional, faltou ousadia, faltou atenção no jogo, faltou determinação, faltou comunicação, e já dizia o velho guerreiro Abelardo Barbosa – Chacrinha, “Quem não se comunica se estrumbica”, e faltou vontade de continuar na copa.
Uma bola levantada na área brasileira o goleiro Julio César trombou com Felipe Melo, a bola bateu na cabeça do Felipe e foi cair dentro do gol brasileiro.
Com o empate o jogo deveria voltar ao equilíbrio, mas não foi o que aconteceu, a Holanda passou a usar a arma que o Brasil não soube usar no primeiro tempo quando estava em vantagem no marcador, o contra ataque. E foi em uma jogada de contra ataque da Holanda que de forma estranha Juan tendo a linha lateral a sua frente jogou a bola para escanteio.
Na cobrança do escanteio os brasileiros ficaram parados na área enquanto o jogador holandês kuyt desviou para trás e Sneijder cabeceou para o gol virando o jogo.
Se com o empate o Brasil já enfrentava dificuldades, em desvantagem no marcador faltando pouco mais que vinte minutos para o fim da partida, o descontrole emocional dos jogadores brasileiros ficou muito mais evidente, e após cometer uma falta comum do jogo Felipe Melo pisou na perna do jogador holandês e foi expulso. Daí em diante, com pouco mais que quinze minutos a serem jogados, a seleção brasileira não transmitia ao torcedor, segurança e criatividade para chegar ao empate e conquistar mais trinta minutos de prorrogação para tentar continuar na competição.
Fim de jogo, fim de copa para o Brasil, fim da esperança de 190 milhões de brasileiros, e o sonho do exa adiado para 2014.
O segundo tempo do jogo, e a forma como a seleção se comportou me fez lembrar das palavras de Jorge Kajurú em uma entrevista concedida a Roberto Cabrini no final do mês de maio deste ano; quando ele Kajurú, disse que a copa do mundo já estava negociada e que o Brasil seria desclassificado porque era para o Brasil ganhar em 2014, para elevar a imagem dos dirigentes esportivos brasileiros. Verdade ou imaginação fértil do Kajurú, fato é que a seleção está voltando do meio do caminho e o torcedor brasileiro vai ter que esperar mais quatro anos para voltar a ter esperança na conquista do exa.
A cada eliminação do Brasil em copas, começa-se a caça ao culpado. Desde o técnico que por não levar jogadores que a torcida e/ou mesmo a imprensa queria ver na seleção, a jogadores que não conseguiram mostrar um bom desempenho, passam a ser responsabilizados pela desclassificação.
A seleção brasileira desta copa não foi diferente das seleções anteriores que também voltaram mais cedo de uma copa do mundo. O que faltou a essas seleções, mesmo aquela brilhante seleção da copa da Espanha em 1982, foi objetivo; e quem não tem um objetivo não chega a lugar nenhum.
Por ironia do destino o jogador que fez a jogada brasileira mais importante que culminou com o gol de Robinho, Felipe Melo sem dúvida será a bola da vez e o principal candidato a culpado pala desclassificação, por a participação no lance do primeiro gol da Holanda, e por a expulsão ocasionada não pela falta que cometeu, mas pelo pisão no jogador holandês.
Fato é que acabou a copa para o Brasil assim como já havia acabado para Itália, França, Inglaterra, todas seleções consideradas favoritas.
Ao torcedor brasileiro resta uma alternativa, torcer para que a copa fique na América do Sul. Mas pra isso terá que torcer para Paraguai, Uruguai ou, eca!!!!!!!!!!! Que nojo, Argentina.