O que é bom dura pouco; quem bate esquece; felicidade é coisa passageira... Expressões como essas, comuns no nosso dia-a-dia, viram verdades porque são baseadas em experiências vividas por mais e mais pessoas. É notório que as coisas boas são esquecidas com maior rapidez que as coisas ruins, e é por essa razão que 2010 promete ser negativamente, inesquecível para muita gente.
O ano mal chegou à metade e muitos acontecimentos marcaram de forma negativa, muitas vidas no Brasil e no resto do Planeta.
O Brasil começou o ano procurando corpos de vitimas dos desabamentos de terra em Angra dos Reis e Ilha Grande.
Enchentes e deslizamentos de terras são pautas presentes no noticiário quase que diariamente no Brasil, na China, no Japão e em tantos outros países.
Vilas inteiras foram destruídas por enchentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Terremotos devastadores destruíram sem dó nem piedade praticamente todo o território do Haiti e parte do Chile.
No Brasil, passado o período das grandes chuvas, tudo parecia caminhar para uma grande festa, com a expectativa de acompanhar a copa do mundo, e a esperança de ver a seleção brasileira de futebol conquistar mais um titulo mundial.
No Nordeste, além da euforia da copa, tem a animação com os preparativos para o consagrado espetáculo dos festejos de São João.
E foi justamente lá no Nordeste, Região caracterizada por períodos de longas secas, que por um capricho da natureza ou sabe-se la porque, as chuvas derramaram um volume de água jamais visto por aquele povo; devastando cidades inteiras principalmente nos Estados de Alagoas e Pernambuco, aonde o povo faz das festas juninas a maior manifestação popular do Estado; maior até mesmo que o carnaval.
Para quem foi agraciado com a vida ao passar por algum desses desastres, será necessário muitos anos para apagar da memória as imagens vividas e/ou presenciadas.
Para muitas dessas pessoas, a vida literalmente começa denovo, pois, terão que reconstruir, na maioria dos casos, do nada, tudo que tinham construído no decorrer da vida.
Este desastre que ocorreu agora em Pernambuco e Alagoas quis o destino que fosse pra não ser esquecido jamais por aquele povo.
A cada quatro anos, quando novamente tiver sendo disputada outra copa do mundo, as lembranças desta tragédia voltarão às memórias de quem foi vítima dela.
Nem a conquista da copa do mundo pela seleção brasileira fará com que os desabrigados do Nordeste tenham um pouco de alegria diante da situação deixada pelas chuvas naquela Região.
Neste momento a felicidade para aquela gente também pode ser chamada de solidariedade.
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