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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Microfone é uma arma apontada para boca

Algumas atitudes tomadas por dirigentes esportivos, como proibição aos atletas de dar entrevistas nos intervalos e final de partidas, como está acontecendo atualmente com a equipe do Palmeiras, na maioria das vezes passa uma imagem de arrogância.
Fato é que esse tipo de comportamento atrapalha o trabalho de jornalistas e sonega informações para o torcedor que espera sempre ouvir o que os atletas de sua equipe teem a falar da partida.
É verdade que alguns jogadores algumas vezes no calor da partida extrapolam nas declarações e falam coisas que comprometem o grupo. Esses jogadores deveriam ser acompanhados pelas agremiações submetendo-os a um trabalho de conscientização e diria que até de educação para o comportamento ideal a um atleta.
Em se tratando de comportamento de atletas, alguns são exemplos a serem seguidos, outros são exemplos a serem evitados.
Não vamos citar aqui os maus exemplos até porque o comportamento em alguns casos não impede que nervosinhos e/ou descontrolados desenvolvam um bom trabalho no campo de jogo.
Como exemplo de bom comportamento podemos citar vários nomes que já estão longe dos gramados e/ou dos campos de jogos e que souberam entender a responsabilidade de passar uma boa imagem às crianças e até mesmo aos adultos que acompanharam suas carreiras, como Pelé, Zico, Ademir da Guia e tantos outros.
Atualmente um grande exemplo de atleta e de comportamento é o goleiro Rogério Ceni. Sempre atencioso com repórteres e muito realista nas suas declarações, como a que deu sobre o segundo jogo do São Paulo com o Inter Gaúcho pela Copa Libertadores. Como o time de Porto Alegre venceu o primeiro jogo por um a zero, o time paulista precisa ganhar pelo mesmo placar para provocar as penalidades, ou por um placar mais extenso para ficar com a vaga na final da copa.
Em entrevista, o goleiro Rogério declarou, se referindo ao time, que se não se sentisse capaz de ganhar de qualquer time por um gol, jogando no Morumbi, deveria parar.
Dias atrás na saída para o intervalo de uma partida em que o São Paulo estava perdendo, o Rogério se referiu a problemas da equipe e quando o repórter perguntou que tipo de problema, ele respondeu que eram problemas internos e que teriam que ser resolvidos internamente.
É um grande atleta, um grande exemplo e poderia servir, assim como os grandes exemplos do passado, para instruir jovens atletas de como se comportar diante de um microfone.
Pessoas públicas como artistas, atletas e políticos precisam saber que microfone é uma arma apontada para boca.
Inclusive, seria bom que alguns jogadores do Santos Futebol Clube recebessem alguma orientação sobre comportamento.
Tempo atrás tiveram que se retratar por se recusarem a visitar uma casa de crianças portadoras de necessidades especiais; agora, destrataram e até insultaram torcedores em um site de relacionamentos.
Depois os caras lamentam por não serem convocados para a seleção!!!
Garotada, acorda prá não cair da nuvem!!!

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