sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Partidos Politicos, apenas intermediários
É no minimo uma ingenuidade achar que uma Ditadura possa ser melhor para uma Nação que um Governo Democratico, por mais manipulada que seja essa Domocracia. Porém, de toda situação vivida, há sempre algo de bom para ser levado em conta.
Se tem algo que não era de todo mal durante o Regime Militar no Brasil, pelo menos nos últimos anos daquele Governo, era o bipartidarismo. Não tenho dúvida que era muito mais fácil para o eleitor escolher entre candidatos do ARENA (Aliança Renovadora Nacional) Ironicamente o Partido do Governo, da situação e MDB (Movimento Democrático Brasileiro), hoje PMDB.
Com o fim do Regime Militar, a abertura politica e a Constituição de 1988 a criação de Partidos Politicos virou algo sem limites. Como todo Partido devidamente registrado tem direito ao Fundo Partidário, (formado em parte com dinheiro público), a criação de Partido Politico virou "negócio". Cria-se Partido Politico hoje como se estivesse montando uma barraquinha de camelô. Basta que um politico se sinta preterido em um determinado Partido ao qual é filiado, e logo ele decide criar o seu próprio Partido.
Esta semana o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou o "RS" (Rede Sustentabilidade) da Ex-senadora Marina Silva, e rejeitou, pasmem o "PNC" (Partido Nacional Corintiano).
No inicio da abertura politica, os novos Partidos procuravam se identificar com determinados grupos sociais, Democratas, Socialistas, Trabalhadores/Trabalhistas, Comunistas; até que chegou-se a o ponto de se ter que misturar grupos destintos; Social Democrata, Social Cristão, Social Liberal, e por aí vai até que novos termos começaram a ganhar popularidade a ponto de despertar a atenção das velhas raposas da palitica; termos como Ecologia, Sustentabilidade, Solidariedade, e hoje são esses termos que passaram a incorporar o livro de registro de Partidos Politicos.
O eleitor que ainda se preocupa com ideologias fica perdido quando quer escolher com qual filosofia partidária se identifica.
A quantidade de Partidos ja é tão grande, são hoje 34 oficiais, fora os que estão em processo de aprovação, que em periodos eleitorais o que mais ver, não é mas a legenda do Partido, e sim um agrupamento de siglas formado pelas co-ligações que até dificulta para o eleitor compreender a formação de governo, por conta dos acordos firmados em campanha.
Se não houver um limite, nem o cuidado do TSE, não demora alguem vai querer registrar o Partido da Comunidade Cristã, cuja sigla eu prefiro deixar para que o leitor descifre.
Como a maioria dos Partidos são verdadeiras "súcias" para não utilizar um termo mais popular, o povo já não se identifica com Partidos e ver na figura do Partido Politico, a instituição mais corrupta do Planeta.
Como acho que não basta criticar, é preciso buscar alternativas, vejo como solução para mudar a imagem da politica e dos politicos brasileiros, uma reforma politica verdadeira, com redução da quantidade de Partidos, ou até, a extinção da instituição "Partido Politico" que não passa de um intermediário entre o candidato e os Tribunais Eleitorais, mas, que por sua vez, vivem da movimentação de dinheiro público e usam a politica como negocio.
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