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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Justiça do homem quer ser mais rigorosa que a justiça divina

Ariel Castro - Foto Bing Imagens
O ex-motorista Ariel Castro que manteve três mulheres em cativeiro no estado de Ohio, Estados Unidos, violentando-as por mais de dez anos, foi condenado nessa quinta-feira (1), à prisão perpétua e a mais 1 mil anos de prisão.
Como muitas coisas no Brasil foram criadas tendo-se como base modelos americanos, não é difícil entender porque por aqui se condena criminosos a 200, a 300 anos, penas que jamais serão cumpridas, pois, os condenados não viverão o suficiente para cumpri-las.
Alguém pode me explicar qual o sentido de condenar uma pessoa à prisão perpétua e a mais 1 mil anos?
Conforme o dicionário Houaiss, “perpétuo” significa:  1-“que dura sempre; eterno” – e “Houaiss” exemplifica: Só a justiça de Deus é perpétua. 4-“que é vitalício”
Se perpétuo quer dizer “eterno”, “vitalício”, a prisão perpétua já significa que o indivíduo vai ficar preso até o fim da vida; o que segundo Houaiss, só Deus pode aplicar tal sentença.
Sendo assim, ao aplicar uma pena superior à expectativa de vida do réu, a justiça do homem me parece querer ser mais rigorosa que a justiça divina.
Aplicar além de uma prisão perpétua mais 1 mil anos, a um indivíduo que de acordo com a expectativa de vida não viverá 100 anos, a meu ver é injustificável.
Não estou aqui defendendo impunidade. Porém, entendo que a justiça humana precisa ser realista. Ou teremos que descobrir uma forma de manter “almas, espíritos” presos depois da desencarnação dos indivíduos que cumprem penas desse tipo.

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