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sábado, 25 de setembro de 2010

Eleições 2010 na reta final


Uma plenária do PT, Partido dos Trabalhadores, realizada neste Sábado as 16:00 horas no auditório da Faculdade Torricelli em Guarulhos, reuniu grande parte da militância do partido, o candidato a Deputado Estadual por São Paulo Carlos Grana e a Deputada Federal Janete Pietá.
Grana é Presidente licenciado da CNM/CUT, Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Central Única dos Trabalhadores e tem uma longa trajetória na luta Sindical. É a primeira vez que concorre em uma eleição partidária e disputa uma cadeira na Assembléia Legislativa de São Paulo. Já a candidata Janete Pietá está tentando o segundo mandato na Câmara Federal.
A militância recebeu os candidatos com muita festa e declarações de apoio.
Os candidatos ouviram as manifestações de apoio dos militantes, os discurso dos cabos eleitorais, e discursaram em seguida.
O tom de todos os discursos foi sempre o mesmo. Reconhecimento pelo trabalho que a militância tem feito, chamada para intensificação dos trabalhos na reta final da campanha e reafirmação do compromisso de eleger a ex-Ministra Dilma Rousseff para Presidência da República, Aluisio Mercadante para o Governo de São Paulo, Marta Suplicy e Netinho di Paula para o Senado e os Deputados do PT para Assembléia Legislativa e para Câmara Federal.
Em meio aos discursos, foi confirmada a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Guarulhos na Próxima Segunda-feira (27) na inauguração da primeira estação de tratamento de esgoto da Cidade.
Apesar de declararem reconhecimento pele apoio que teem recebido dos eleitores, os dois candidatos fizeram questão de salientar que não é hora de incorporar o espírito do já ganhou, que a eleição só acaba após a contagem dos votos em 3 de Outubro.
O encontro dos candidatos com a militância em Guarulhos durou uma hora e meia, e ao final ocorreu uma atenciosa e concorrida seção de fotos com os dois candidatos e os militantes, numa demonstração explicita de carinho de ambas as partes.
Em seguida, os candidatos se despediram e continuaram as trajetórias determinadas por suas agendas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eleições 2010 - Voto de repúdio (000 =>Verde)

Quanto mais perto chaga o dia 3 de Outubro, dia de eleição para os principais cargos politicos no Brasil, mais confuso fica o eleitor diante do que deveria ser a propaganda eleitoral.
O que se ver e se ouve na TV e no Rádio, em vez de propaganda de planos de governo e propostas para melhorar a vida dos brasileiros, são acusações, muitas vezes infundadas, para confundir a cabeça do eleitor.
Para muitos a opção de não votar em ninguem parece ser a solução, basiados na hipóitese de conseguir anular a eleição, caso mais de cinquenta por cento dos votos sejam invalidos, e isso é possível se na hora de votar você apertar o zero trez vezes e o verde em seguida.
Eu estou completando 51 anos de idade e durante algum tempo eu achei que essa seria a solução.
Mas quando agente ver políticos como por exemplo, Paulo Maluf com dezenas de processos de desvio de dinheiro público nas costas, se eleger e ser o Deputado Federal mais votado no Estado, como aconteceu na eleição passada; a gente precisa reavaliar a intenção de anular o voto ou votar zero que no final dá na mesma.
Até agora uma eleição só foi decidida no primeiro turno quando o candidato concorreu a reeleição ou quando sucedeu um outro politico que tinha sido popular em seu governo. Optar por votar no zero além de ser uma forma de protesto, é escolher o zero como sendo seu candidato.
Para que a eleição seja anulada é preciso que o zero vença a disputa no primeiro turno, ocorre que quando você deixa de escolher o candidato supostamente menos corrupto, ele não se elege, porém o corrupto compra votos e se elege.
Infelizmente a corrupção não é uma caracteristica apenas dos politicos, o povo está corrompido, muita gente vota em troca de favores e muito pouca gente assiste a o horário politico para conhecer e analisar melhor cada candidato.
Horário politico é para propaganda política. Propagando é para divulgar o seu produto. Politico que vai à tv no horário de propaganda fazer acusações, na maioria das vezes é porque não tem "produto" próprio para apresentar e tenta desviar a atenção dos eleitores.
Se tinha acusação a fazer, porque não fez fora do periodo eleitoral?
São esses detalhes que o eleitor precisa aprender a analisar, além é claro de conhecer o histórico do condidato, o que ele fez antes de entrar na politica e depois que entrou.
Hoje, a prática de alguns politicos é o que eu chamo de "turbinar curriculum". O cara se candidata a um mandato de 4 anos e se elege, não tem respeito nem consideração pelos votos que recebeu, e na metade do mandato se candidata a outro cargo e entrega o que ganhou para um suplente que não foi eleito pelo povo.
Desta forma, é comum vermos hoje politicos que num periodo de dez anos se elegeram por exemplo: para Vereador (Mandato de 4 anos), Deputado Estadual (Mandato de 4 anos), Prefeito (Mandato de 4 anos) ou Deputado Federal (Mandato de 4 anos) quer dizer é um belo curriculum, mas uma coisa é se eleger, outra coisa é cumprir o mandato e mostrar resultado.
Só para ilustrar este comentário veja este exemplo: O cantor Frank Aguiar, a quatro anos se elegeu Deputado Federal, a dois se elegeu vice-prefeito de São Bernardo do Compo com o atual Prefeito Luiz Marinho, e atualmente concorre novamente à Câmara Federal. Já é um político com o bom Histórico, um bom curriculum em termos de composição.
Na minha humilde opinião, duas ou tres mudanças na lei eleitoral ajudariam a mudar esse cenário: Primeira, a não obrigatoriedade do voto, voto opcional, você quer você vota, você não quer não vota.
Desta forma só iria votar a pessoa conciente politicamente. E não teriamos o voto do lixo, aquele que a pessoa não escolheu um candidato, vai votar, pega um papelzinho qualquer no lixo da rua e vota naquele candidato do papel.
Segunda mudança seria a redução da quantidade de partidos politicos para no máximo quatro. Atualmente não existe direita e esquerda, é um partido no poder, um ou dois aliados, se não, não se consegue chegar ao poder, e o resto trabalhando contra.
E uma terceira mudança para valorizar o voto do eleitor e avaliar o político, seria a obrigatoriedade de o eleito cumprir no mínimo dois terços do mandato para o qual foi votado, para então poder se candidatar a outro cargo.
Além disso, só a consciência da população que precisa se preocupar menos com os candidatos a Prefeito, Governador e Presidente, e ter mais atenção quando for escolher Vereadores, Deputados Estadual e Federal e Senadores, porque são eles que criam, em sua maioria, e votam as leis da Cidade, do Estado e do País.
A vontade de fazer alguma coisa para mudar o que ninguem mas suporta no país é muito válida e comum quando se descobre que existe uma "suposta saida" para solucionar os problemas da sociedade.
É assim que se adquire experiência politica e se descobre a realidade. Quanto mais você descobre, mais você pesquisa, mais descobre, mais pesquisa...
Enquento você acreditar que pode mudar alguma coisa, a mudaça será possivel.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Futebol sem Comércio Ambulante

Apesar de gostar de acompanhar o futebol, não costumo freqüentar estádios. Neste Domingo 19/10, sabendo que Palmeiras e São Paulo se enfrentariam no estádio do Pacaembu as 16:00hs, pensei que seria uma ótima oportunidade para colher informação para uma matéria sobre vendedores ambulantes. Queria saber quais são as expectativas deles com relação à Copa do Mundo no Brasil em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
Por volta de meio dia, peguei meu equipamento de áudio e vídeo, acrescentei um tripé contando com a possibilidade de fazer entrevistas em vídeo e com a certeza de voltar de lá com um bom material para confeccionar a minha matéria, rumei à Praça Charles Müller.
Chegando ao local, Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o popular Pacaembu, pra minha surpresa, não havia uma barraca de churrasco, cachorro quente, bebidas, nem mesmo de camiseta, bonés e bandeiras das equipes.
Procurei um lugar para estacionar, deixei o equipamento dentro do carro e me dirigi à Praça Charles Muller. Encontrei dois verdadeiros vendedores ambulantes, aqueles que ficam com a mercadoria nas costas e circulam pelo local à procura de eventuais clientes. Ambos com bandeiras, bonés, faixas e camisetas do Palmeiras, já que eu estava justamente em frente ao portão reservado para entrada da torcida palmeirense.
Decidi me aproximar dos dois e colher algumas informações com relação à ausência de barracas e dos camelôs no local. Foi aí que descobri que nem mesmo eles tinham permissão para trabalhar ali e que o tempo todo tinham que estar com “um olho no peixe e outro no gato”, ou seja, um olho no cliente e outro na GCM (Guarda Civil Metropolitana) que os perseguem e tomam as mercadorias.
Sempre soube da proibição do comercio ambulante sem licença da prefeitura e concordo que tem que haver um controle, mas proibir todo e qualquer comercio fora dos estádios em dias de jogos, para mim é cortar pelo menos vinte por cento do espetáculo.
Ninguém é obrigado a comprar nas barracas. Desde que sejam legais, é um serviço público pra suprir as necessidades do público, antes e depois do evento.
Conversei com vendedores de bebidas que assim como os vendedores de bandeiras andam de um lado para outro com caixas de isopor e mal conseguem atender um cliente, tem que fugir da GCM. Percebi que há uma certa revolta dos ambulantes, com a ação da GCM e com a Prefeitura de São Paulo por causa do que eles chamam de perseguição.
Falei também com torcedores do Palmeiras que reclamaram da falta principalmente de barracas de alimentação e bebidas. Segundo eles, dentro do estádio tem vendedores ambulantes, mas o preço e as mercadorias oferecidas não agradam.
Fui ouvir o outro lado da história, a GCM. Segundo os guardas com quem eu conversei, a proibição do comercio ambulante é para quem não é cadastrado na Prefeitura e não se limita às proximidades dos estádios e sim em qualquer ponta da cidade.
Conclusão: as expectativas dos ambulantes com relação à Copa e as Olimpíadas, não são animadoras. Eles acham que se hoje já tem esse controle, na Copa a fiscalização será muito mais rigorosa.

sábado, 11 de setembro de 2010

Copa do Mundo, Eleições e Carnaval

Poucos eventos são capazes de provocar tanta euforia no povo quanto esses três: copa do mundo, eleições e carnaval.
Pelo menos no Brasil, são os três eventos que conseguem mobilizar o maior número de pessoas, independente de classe social, e fazer com que elas saiam às ruas e não tenham medo nem vergonha de declarar seu afeto, sua paixão pelo evento.
O carnaval já não é mais tão popular como já foi. Não existe mais o carnaval de rua como havia antes. Hoje mais concentrado nos desfiles, ganhou em criatividade, em beleza, mas perdeu em festividade, em calor humano.
Com o carnaval de rua, com os bailes de carnaval, todo mundo se divertia.
Com os desfiles, enquanto alguns se divertem desfilando, a grande maioria apenas aprecia, assiste e aplaude.
A copa do mundo, por ser um evento global, é talvez o que mobiliza mais gente. Isto se dar também, pelo caráter competitivo e por ativar o sentimento de patriotismo.
Muito parecida com as manifestações apresentadas no período da copa, tem sido as agitações com os preparativos e as campanhas para as eleições de representantes do povo nos municípios, estados e União.
Pouco a pouco, ano a ano, os brasileiros vão deixando para trás a era da ditadura, da repressão, e a geração militarismo, a geração censura, que se criou sob um regime em que não se podia dizer o que pensava, já passa a participar mais da política do país e com isso incentiva as novas gerações que plantam dentro de si o bichinho da política, que cresce junto com elas e cada vez mais o povo vai ganhando consciência e a Nação voltando a ser uma Nação politizada como era no período da ditadura.
Com esse aumento de conscientização, aliado às disputas travadas pelos partidos políticos, as ruas hoje, lembram de certa forma as comemorações de uma copa do mundo. São bandeiras e mais bandeiras tremulando, congestionamentos no transito, provocados pela presença de algum candidato na região e muita gente nas ruas agitando bandeiras.
Não me vem à memória neste momento, outro evento que consiga envolver tanta gente com esse ar festivo.
As semelhanças desses tres eventos são tantas, que ao final de ambos, os simpatizantes são divididos em lados opostos, alguns comemoram, outros lamentam, e todos já começam se preparar pensando na próxima edição.