sexta-feira, 6 de julho de 2018
Copa do Mundo da Russia
Sem dúvida alguma Brasil e Bélgica fizeram uma grande partida de futebol nessas quartas de final da Copa da Rússia.
Foi uma dupla batalha de David e Golias. A primeira porque foi a Seleção brasileira de cinco títulos mundiais contra a Seleção belga em busca de seu primeiro título de uma Copa do Mundo. A segunda porque os jogadores belgas pareciam gigantes do lado dos brasileiros.
Com o final da partida com o placar de 2 para a Bélgica e 1 para o Brasil, os comentaristas brasileiros parecem tentar amenizar a derrota e a eliminação do Brasil em mais uma Copa do Mundo, dizendo que a Seleção lutou e que jogou bem.
De fato, não jogou mal. Não foi nem de longe o vexame dos 7 a 1 de 2014.
Mas, o futebol brasileiro precisa mudar. Os dirigentes, os técnicos brasileiros precisam entender que o futebol, além de ser um jogo de acertos é também um jogo de erros.
Nesse contexto, ganha o jogo o time que errar menos e provocar o maior número de erros do adversário, e, a melhor forma de provocar o erro do adversário é pressionando, é impedindo que o jogar adversário tenha tempo para pensar e armar a jogada.
Quem assiste a jogos dos campeonatos europeus percebe essa diferença do futebol brasileiro.
Aqui as equipes brasileiras que adotam esse estilo de jogo se destacam. Já aconteceu com o Grêmio de Porto Alegre, com o Corinthians, com o Cruzeiro, com o Flamengo. Mas, são raros os jogos no Brasil que apresentam esse futebol corrido, dinâmico, com a chamada marcação cerrada.
Essa talvez seja a razão pela qual o Brasil foi eliminado nas últimas quatro Copas do Mundo por seleções européias.
É claro que analisando com paixão, a sorte não esteve do nosso lado. A historia seria outra se a trave não tivesse evitado o que seria a abertura do placar para o Brasil. E ela continuou do outro lado na bola que bateu involuntariamente no braço do zagueiro brasileiro e foi parar dentro do gol.
Indiscutível a vitória da Bélgica. Em muito devida as defesas do seu goleiro, mas também porque soube administrar o placar favorável.
Aos futebolistas brasileiros resta aprender com os europeus que o futebol mudou.
Foto Google
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