sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Que País eu quero para o futuro
De volta ao Lead News Brasil depois de alguns meses sem publicar nada.
Confesso que além das redes sociais que acabam por tirar a nossa atenção de outras plataformas, tem também o fato de um certo desanimo diante da constatação de que a profissão de jornalista está sendo golpeada de forma mortal pelas empresas que escolheram esse ramo de negócio para trabalhar, mas, esqueceram que a mercadoria que elas produzem e vendem é para ser informação.
O que mais se observa atualmente é uma tentativa desesperada das empresas de comunicação, sempre citadas como grande mídia, de desinformar o leitor e impor a ele, informações destorcidas e da forma que melhor interessa ao seu negócio.
O próprio cenário nacional não contribui com quem vive de notícia. Dia após dia, elas são as mesmas.
É o governo golpista lutando para dar continuidade ao golpe e conclui-lo antes que novas eleições ocorram e o golpe não se consolide como planejado.
Por outro lado, e por se tratar de ano eleitoral, quem de fato governa o País, o Congresso Nacional, preocupado com as eleições, se divide entre dar apoio ao governo ou preservar o apoio do seu eleitor.
Em pauta, todos os dias, a reforma da previdência.
Segundo o governo golpista, a principal responsável pela crise econômica do País.
Nem a arrecadação da previdência que não obedece ao escrito na Constituição, nem as empresas que devem milhões a previdência, nem os desvios constantes de recursos da previdência, nem as aposentadorias milionárias de alguns, nem os salários exorbitantes e auxílios desnecessários pagos ao funcionalismo público, nada disso tem responsabilidade direta ou indireta na crise econômica do País, segundo o governo...
Apenas as aposentadorias dos trabalhadores, segundo o governo... tem responsabilidade na crise econômica.
Crise essa que de certa forma foi criada como parte do golpe.
Que a corrupção entre políticos e empresas precisa ser combatida ninguém tem dúvida, mas, será que só as empresas da construção civil e de produtos alimentícios financiavas campanhas eleitorais em troca de facilidades?
Ou será que essas empresas foram escolhidas porque são as que mais geram empregos e a forma mais rápida de provocar uma crise era gerando desemprego no País?
Por que a fórmula é muito simples.
Povo empregado consome mais, o comercio vende e emprega mais, se o comercio vende a industria tem que produzir mais, empregar mais e dessa forma a chamada roda da economia gira.
É um sistema de engrenagem, um puxa o outro e o conjunto faz o sistema funcionar.
Não sou economista, mas, não me parece tão complexo entender como gira a economia.
Vou encerrar respondendo a pergunta daquela emissora líder no monopólio das comunicações que pergunta: Que País você quer para o futuro?
A pergunta é para ser respondida em quinze segundos incluindo o tempo de a pessoa se apresentar e apresentar o local de onde está falando. Dependendo do nome da pessoa e do local de onde fala, só o Dr. Enéas Carneiro para conseguir tal feito.
Mas, respondendo a pergunta, eu quero um País que respeite o seu povo e a Democracia e não jogue na late de lixo o desejo e a esperança de mais de a metade de sua população.
Um País onde os meios de comunicação sejam para informar. E que as empresas de comunicação respeitem a função do jornalista, de investigar e denunciar quando encontrar algo ilegal e não imponham a seus profissionais as suas tendências políticas.
E por fim, um País onde quem fica preso é o bandido, o criminoso e não o cidadão honesto, que trabalha e tem o direito Constitucional de ir e vir.
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