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sábado, 2 de novembro de 2013

Para onde vão os impostos que pagamos?


Independente de qual cidade e de qual partido político a administra, já que são muitos; andar nas ruas brasileiras é uma grande aventura.
O pedestre precisa ter a atenção redobrada ao andar pelas calçadas para não tropeçar em degraus ou cair em buracos; da mesma forma, os motoristas nem precisam de limite de velocidade, pois, na maioria das ruas, quando não tem buracos, os mesmos foram substituídos por verdadeiras lombadas que obrigam o motorista a dirigir em baixa velocidade.
É verdade que de vez em quando se faz manutenção em alguns trechos de algumas ruas e avenidas a ponto de proporcionar ao motorista o prazer de atingir a velocidade máxima permitida; isso é, quando não se depara com congestionamentos.
Para os pedestres o problema parece ser “insolucionável”; já que, muitos bairros e cidades foram construídos em terrenos acidentados, impossibilitando a nivelação das calçadas (passeios), por causa das entradas de garagens nas casas.
Resta a pedestres como alternativa, caminhar nas ruas; dividindo os espaços com os carros.
Nas estradas a situação não é diferente; falta pavimentação, falta suporte, falta segurança e sobram riscos e criatividade dos motoristas para conseguirem chegar ao destino.
O Estado fiscaliza e cobra os diversos impostos dos contribuintes; mas não tem o mesmo empenho para fiscalizar e providenciar que os direitos desses sejam atendidos.
O jornal da cultura (TV Cultura) dessa sexta-feira 01/11 apresentou matéria que aponta crescimento na blindagem de carros por causa da violência; a matéria foi comentada na bancada do jornal pelo professor de economia Antonio Carlos de Lacerda e pela professora de jornalismo Cilene Victor, (minha professora de jornalismo especializado). Os comentaristas lembraram que a educação está ruim, a população procura escolas particulares. A saúde está ruim, procura-se os planos de saúde. A segurança está ruim, a população se enjaula em casa, foge das ruas, blinda carros, enfim, busca suas próprias soluções.
Faltou, na minha opinião, lembrar que essa mesma população continua pagando os impostos que deveriam ser destinados pelo Estado, para oferecer educação, saúde e segurança de qualidade.
Enquanto isso, a cada semana um novo escândalo de corrupção vem a público; e, por mais que se investigue e se descubra e puna os corruptos, o que foi tirado do contribuinte nunca voltará para ele, porque muitas vezes a ausência das ações do Estado simplesmente lhe custou a própria vida.

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