A cada dois anos a população brasileira tem a oportunidade
de exercer a cidadania elegendo seus representantes, alternadamente para
representação Nacional e Estadual, e para representação Municipal.
Há quem vive intensamente esses meses de agito do período de
campanhas eleitorais, e há também aqueles que detestam e que se dizes avessos a
política. Naturalmente todos nós somos políticos a partir do momento em que
opinamos sobre o que queremos. Quando escolhemos uma roupa, um calçado, um
alimento, um bem, um objeto; quando optamos por uma moda qualquer, estamos
optando por aquilo que julgamos nos fazer bem, e isso é uma ação política;
estamos então escolhendo em meio a uma variedade de produtos, objetos e
atitudes o que queremos para nos representar diante das outras pessoas.
No Brasil o voto é obrigatório dos 18 aos 70 anos e
facultativo dos 16 aos 17 e após os 70 anos.
Toda eleição de nível Municipal, Estadual ou Nacional tem
seu grau de importância para o cidadão, por ser a hora de ele escolher quem vai
lhe representar no respectível nível ao qual o pleito se destina. Este ano os
eleitores brasileiros vão escolher seus representantes Municipais e as
“musiquinhas” de campanhas já estão fazendo sucesso nas ruas. Por ser o nível
mais próximo do eleitor, e que lhe oferece uma possibilidade maior de acesso
direto aos eleitos, as eleições Municipais são mais atraentes e acabam tendo um
grau de importância maior porque as ações dos eleitos, quando assumem o poder,
incide diretamente no dia-a-dia do eleitor; no entanto, mesmo essas eleições
Municipais, muitas vezes não são encaradas, pelo eleitor que diz não gostar de
política, com a seriedade que deveria ser.
Por ser o voto obrigatório, o eleitor que não vota em
determinado pleito tem que justificar a sua ausência nas urnas e até mesmo
pagar multa.
Entre justificar, pagar multa e votar; entendo que melhor é
exercer o poder de cidadão, participar da “festa” e ajudar ativamente a cidade
a escolher seus representantes.
Também é preciso ter o cuidado de não utilizar a urna como
arma contra si próprio. Ela até pode ser utilizada para protestar; mas é
necessário analisar muito bem se o tipo protesto não representa uma infração e
se não enfraquece ainda mais a nossa representação nos poderes legislativo e
executivo.
Os candidatos estão nas ruas e na porta da sua casa,
conheça-os, analise suas propostas e dê o seu voto àquele que julgar ser o
melhor pra você. O risco que você corre é de errar na escolha. Agora seja
sincero, você nunca fez uma escolha e se arrependeu depois?
Se você errar com certeza não será a primeira vez. É
errando que se aprende. 
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