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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rolêzinhos - Jovens politizados ou massa de manobra?


A onda dos rolêzinhos que são encontros de jovens organizados através das redes sociais, e que tem atormentado os shoppings de São Paulo, de certa forma lembra as manifestações ocorridas no Brasil em junho de 2013.
Só pra lembrar, as manifestações de 2013 tiveram inicio com um protesto contra o aumento na passagem do transporte público.
A justificativa dos jovens hoje para a organização dos rolêzinhos é a falta de lazer, em especial, nas chamadas periferias.
Duas coisas me chamam atenção nesses dois atos de manifestação promovidos por jovens. Primeiro que a juventude de hoje, assim como a do passado, também está disposta a ir pras ruas e interferir na política do País.
Segundo, e aqui preocupante, é que tanto nos protestos de 2013 quanto nos chamados rolêzinhos, as manifestações acabam em quebra-quebra, destruição de patrimônio alheio e saques a lojas. 
Esses desfechos mostram que ou a organização desses movimentos parte de pessoas mal intencionadas que usam os jovens como massa de manobra, formando uma espécie de nuvem de fumaça, para que eles possam saquear o comercio, ou os eventos são aproveitados por bandidos para se infiltrar e praticar os crimes.
Se manifestar, reivindicar, cobrar das autoridades as melhorias de que sua região precisa é louvável, mas, é importante ter cuidado para não ser usado por espertalhões e entrar em barcas furadas; Também é preciso ter consciência de que a sua liberdade de se manifestar e de se divertir, não pode interferir de forma negativa na liberdade de outras pessoas.
Às autoridades resta saber ouvir o grito dos jovens e identificar e punir os aproveitadores, baderneiros e bandidos.