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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Crime e castigo


Jogando no estádio do Pacaembu na noite desta quarta-feira 27/02 com a equipe do Milionários da Colômbia, o Corinthians começou a cumprir a pena imposta pela Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol).
A determinação da entidade para que o time paulista faça seus jogos da copa Libertadores da América com portões fechados, como medida disciplinar, por causa da morte do torcedor José Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana, na partida com o San José da Bolívia ocorrida na semana passada, pode parecer injusta tanto para o clube como para o legítimo torcer que vai ao estádio incentivar sua equipe e não procurar briga e fazer baderna.
Lembra-me o refrão da música do Gabriel Pensador, “Rap das torcidas”-
“Chega de violência
Quero ver é gol de placa
Todo mundo se dá mal
Com meia dúzia de babaca”

Esse tipo de “castigo” acaba sendo maior para o clube do que para o torcedor, principalmente por causa da mídia.
Para que o “castigo” fosse realmente sentido pelo torcedor seria necessário que nenhum veiculo de comunicação transmitisse a partida; de forma a deixar o torcedor, (o infrator) não só sem o espetáculo, mas também sem informação do evento.
A partida dessa quarta-feira foi assistida por quatro torcedores no Pacaembu. Seis torcedores apelaram ao código de defesa do consumidor e ganharam o direto de assistir ao jogo mediante uma liminar. A diretoria do Corinthians, temendo mais uma punição por parte da Conmebol, por descumprimento da ordem da entidade, pediu aos torcedores para que não fossem ao estádio, mas apenas dois acataram o pedido. No entanto, a partida teve toda cobertura jornalística, inclusive com transmissão ao vivo pela tv, o que reduziu o que deveria ser um castigo para o torcedor pelo seu mau comportamento nos estádios.
O serumano há muito tempo deixou de ser humano, se é que um dia já foi.
Nos acostumamos a sermos regidos por códigos e leis; e quando esses regulamentos não são aplicados com rigor, faltamos até mesmo com o mínimo de respeito ao nosso semelhante.
Cabe às autoridades e organizadores de eventos em que há aglomeração de público, fiscalizar o que faz e o que não faz parte do evento; e não permitir que se adentre ao espaço determinado ao público com algo inadequado. E punir quem insistir em atitudes fora dos padrões estabelecidos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Carnaval de Guarulhos, populção prestigia e lota arqubancadas


O públoco lotou arquibancadas - Foto Reginaldo Bezerra


A estrutura montada na Avenida Joaquina de Jesus, ao lado da praça oito de dezembro no bairro do Taboão, para os desfiles do carnaval de Guarulhos em 2013, ficou pequena para o público.
Como a organização do evento teve a esperada preocupação com a segurança, cada setor de arquibancada foi controlado para que não excedesse a respectiva lotação; o que obrigou muita gente a ver os desfiles fora das arquibancadas.
Apesar da chuva no primeiro dia de desfile domingo (10/02), o publico compareceu e se divertiu com os blocos carnavalescos.
A campeã 2012 em busca do bí  -  Foto Reginaldo Bezerra
Segunda-feira (11/02), dia em que se apresentaram es escolas do grupo especial, o público lotou as arquibancadas e todo o entorno da passarela do samba; que também recebeu bom público para o desfile das escolas do grupo de acesso na terça-feira (12/02).
Mesmo com uma acentuada demora entre a passagem de uma agremiação e outra, o público permaneceu no local e se divertiu com o carnaval da Cidade.
Durante muitos anos a passarela do samba em Guarulhos foi a Rua Dom Pedro II no centro da Cidade, hoje transformada em calçadão não suportaria mais; já que a população da Cidade dobrou nas últimas duas décadas.
Bateria da Imperatriz - Foto Reginaldo Bezerra
Isso tem obrigado a Liga das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Guarulhos (Liesg) juntamente com a Prefeitura a mudar constantemente o local dos desfiles de carnaval, o que não interfere no comparecimento do público que sempre faz do carnaval da Cidade uma grande festa.
Ainda longe de se comparar com as da Capital (São Paulo), as agremiações de samba de Guarulhos e suas comunidades teem trabalhado muito a cada ano, para fazer sempre uma boa apresentação, independente de onde venha a ser montada a passarela.
Campeã em 2012, a Imperatriz do morro, escola com sede no bairro do Jardim Acácio, região do Taboão, é novamente uma das favoritas a o título em 2013.