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sábado, 15 de janeiro de 2011

Tragédia no Rio de Janeiro, o Planeta contrataca

Mais uma vez o Rio de Janeiro sofre as conseqüências da fúria da natureza. A exemplo de 2010 quando diversos moradores e turistas perderam a vida ou ficaram desabrigados em Angra dos Reis e Paraty na passagem de ano, em razão das fortes chuvas que causaram grandes deslizamentos de terra na região.
Agora em 2011 a população até pôde comemorar a chegada do ano novo sem problemas. O que ninguém sabia é que para muitos, aquela seria a última comemoração de suas vidas.
Dessa vez, os Municípios mais atingidos foram, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, no entanto, existem vitimas e desabrigados em pelo menos sete municípios da região serrana.
Da madrugada do dia 11 até hoje, o número de mortos só tem aumentado. Os órgãos oficiais do Estado que estão recolhendo os corpos e fazendo a identificação das vítimas já estão divulgando como números oficiais de mortes, próximo de 600 pessoas. Mas apenas em uma área onde houve deslizamento de terra, as equipes de resgate acreditam que ainda há mais de 30 pessoas soterradas.
Segundo tem sido divulgado na mídia, esse já é o maior número de vitimas em um acidente natural no Brasil.
Há pouco mais de seis meses foi a região Nordeste que sofreu com chuvas e enchentes devastadoras.
Recentemente Santa Catarina passou por situação semelhante. São Paulo todo ano nessa época enfrenta problemas com inundações, como a que está ocorrendo na Cidade de Mairiporã.
Minas Gerais também passa por dificuldades com as chuvas, o que tem se repetido todos os anos.
Ironicamente no Rio Grande do Sul, parte do estado também sofre com as chuvas, porém outras regiões gaúchas sofrem com a falta de chuva.
Nada disso é privilégio do Brasil ou dos brasileiros. A China passou por enchentes recentemente, a Austrália enfrenta situação semelhante, os Estados Unidos sofre com o excesso de neve, enfim, o Planeta contrataca.
Com tudo, o Brasil é um país privilegiado, temos problemas climáticos que de certa forma são pequenos diante dos vividos por outros países. Aqui não temos vulcões, terremotos, tornados, maremotos, nevascas, e tantos outros fenômenos naturais.
Nosso maior problema talvez seja o descaso e/ou descompromisso dos políticos que estão sempre mais preocupados com seus próprios salários que com a criação de projetos que atendam as necessidades básicas dos cidadãos; somados à irresponsabilidade da população que mesmo conhecendo os riscos de certas regiões, insistem em arriscar a própria vida. Nenhuma necessidade é maior que a preservação da própria vida e da vida de pessoas indefesas como crianças e idosos.
Diante de catástrofes como essa do Rio de Janeiro, é comum no Brasil se procurar alguém para culpar. Quase sempre se culpa o estado, então, em alguns casos, o estado paga às famílias das vitimas um “cala boca” em forma de indenização, tirada do próprio contribuinte, e se esquece o caso até que nova tragédia aconteça.
Como essas tragédias teem ocorrido com mais freqüência e em diversas regiões do Planeta, me faz crer que cada um de nós tem sua parcela de culpa, e que o Planeta está apenas reagindo, como qualquer um reage ao ser atacado.
Posso parecer frio, mas, para quem se foi, que descanse em paz, e para que ficou, que não descanse se quiser ter paz.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ANO NOVO, Começa tudo denovo

Que bom que começa tudo denovo!

Fim de férias para alguns, fim de festa para outros, início de festa para muitos.
A rotina apenas se repete.
Começa o ano e para o tempo, apenas continua a sequencia da rotina.
É como se fossemos o centro de um relógio aonde os números são os meses e nós os ponteiros. Nossos olhos, holofotes que iluminam o que queremos enxergar em cada mês que focalizamos. Cada mês com seu evento exclusivo. Mais importante para uns, menos importante para outros, mas cada um com sua proposta de satisfação a oferecer aos apreciadores.
Janeiro está apenas começando e muita gente já o esperava faz um ano, para comemorar e se divertir com a folia de reis. Vem os inícios das competições esportivas, o carnaval que nesse ano será em março, mas para os amantes dessa festa, os preparativos já começaram há quase um ano. Depois, lembrando apenas os acontecimentos mais populares, aqueles que a mídia não nos deixa esquecer, vem a pascoa, o mes das noivas, que em algumas regiões do Brasil marca o inicio das festas juninas, as próprias festas juninas com suas quermesses, o chamado mês de cachorro louco, lembrando-nos para vacinarmos nossos amigos e amigas, veem as comemorações da Independência, o dia das crianças, finados... poxa, acabou o ano... e lá vamos nós novamente às compras para esperar a chegada do ANO NOVO.
Apesar da década ter começado mesmo em 2010, esse ano de 2011 por ter o final (1), nos dar a impressão de ser ele o marco de início da nova decáda. E são muitas as expectativas nesse novo ano. Para alguns países, expectativas de recuperação da economia, para outros, de continuidade do crescimento economico, e tem também aqueles que passaram por destruição por fenômenos naturais e/ou por guerras e esperam por dias melhores.
No Brasil, com novo governo, essas expectativas só não são maiores porque acredita-se na continuidade do governo anterior. Mas, elas estão direcionadas à nova experiência a qual o país inicia, que é ter por a primeira vez em seu comando, a figura de uma mulher. Particularmente, com todo respeito à Presidente Dilma Roussef, que aprendi a admirar após conhecer um pouco mais sua história, é uma mulher mais homem que muitos homens que existem por aí.
É muito mais tranquilo suceder alguém que está em baixa, e nesse caso, talvez seja esse o grande obstáculo que a Presidente Dilma terá pela frente, manter por ela, a mesma simpatia que a população tem pelo ex-presidente Lula.
Como o próprio Lula diz, "nunca na história desse país" houve um presidente que tenha deixado o governo com tamanha aceitação popular. E como se costuma dizer que "a voz do povo é a voz de Deus", com quase noventa por cento de aprovação no final do mandato, a aprovação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser considerada uma unanimidade nacional.
O que se espera é que esse não seja apenas um ano novo, mas que seja um novo ano.
Que cada pessoa tenha um novo projeto nesse inicio de ano, e uma nova realização no final dele.
UM PRÓSPERO E FELIZ 2011.